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Redação sem título.

Proposta: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 07/09/2017

Armas de fogo são deveras instrumentos potentes e podem decidir conflitos. A exemplo disso: o massacre de sociedades pré-colombianas armadas rudimentarmente – Íncas- por espanhóis com armamentos mais complexos. No entanto, nos dias atuais e entre a sociedade, objetos do tipo trazem prejuízos e discussões que tangenciam os argumentos de que o porte de armas coibirá a violência ou que, por deficiências do Estado, essa atitude é uma necessidade. A violência já é algo institucionalizado em nossa sociedade. Um exemplo que mostra e fomenta esse facto pode ser visto na forma em que a mídia comercializa informações e notícias de atos de violência, subvertendo o caráter informativo por ganhos financeiros através de audiência. Isso também já foi parafraseado em músicas, como no trecho: “Aos jornais deixo o meu sangue como capital”, da banda O Rappa. Dessa feita, o argumento de que a presença de armas durante um assalto, por exemplo, coibirá criminosos não é válido, dadas as raízes e proporções que esse problema tem tomado no Brasil. Além do mais, é notório que o Estado tem perdido o controle do monopólio da segurança no país. As recentes greves de policiais, como ocorreu no estado do Espírito Santo e os alarmantes índices de violência e criminalidade no Rio de Janeiro são exemplos disso. Porém, isso não viabiliza a atitude de armar a sociedade, uma vez que os indivíduos são inconstantes e imprevisíveis, mas deixa claro a emergência de atitudes proativas do governo para retomar o controle da situação. Destarte, combater a institucionalização da violência e sanar as deficiências na oferta de segurança pelo Estado são os caminhos a serem seguidos. Logo, a mídia deve criar telenovelas, jornais e seriados com um posicionamento apelativo sobre a violência, deixando de usá-la como produto, mas sim aguçando o senso crítico da sociedade no que concerne em entender que se armar não é algo eficiente, porém, que o salutar é apelar ao poder público, exigindo medidas efetivas no combate à violência institucionalizada. Ademais, o Estado deve elevar os subsídios na área de segurança, com o fito de garantir a presença e o funcionamento eficiente das instituições policiais em todo o território nacional.