Nas sociedades contemporâneas, os altos índices de violências desencadeiam o crescimento de ideologias que defendem o armamento civil. Dessa forma, o porte de arma por cidadãos comuns não diminuem o número de homicídios ,e sim o contrário. É preciso investir subsídios para melhorar a segurança pública e privada e restringir com mais rigor o acesso à armas de fogo. O estatuto do desarmamento, em rigor desde 2004 pelo Brasil, é uma das políticas que desestimulou o armamento e criminaliza o tráfego e portes ilegais de armas de fogo pelo brasileiros. No entanto, ativistas pró armamento não recebem bem as ações governamentais no sentido de proteger a população contra a violência. Em Brasília, está tramitando no parlamento o projeto de lei que diminui as limitações ao acesso à armas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicada (IPEA), com o estatuto do desarmamento em vigor desde 2004, as taxas de homicídios sofreu uma queda de 12,6%. Alem disso, o estudo do instituto também revela que quanto mais armas de fogo em uma cidade, maior é o aumento dos casos de homicídios. O crescimento de grupos pró armamento civil é resultado de uma sociedade mais violenta. Por mais sedutora que seja as suas ideologias, portar arma de fogo oferece maior perigo, ainda mais quando a sociedade não é preparada para tal comportamento. Dessa forma, o armamento não é a solução para violência. A solução de fato está no investimento do estado na segurança pública e na reformulação da lei do desarmamento para limitar com mais rigor o acesso e porte de armas.