Acreditava-se, principalmente a classe política, que a criação do Estatuto do Desarmamento promoveria a redução no índice de crimes violentos e homicídios cometidos com uso de armas de fogo no Brasil, mas seria essa proposta realmente a melhor maneira para combater o problema? Segundo dados realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), no ano de 2014 foram registrados quase 60.000 casos de assassinatos, colocando o Brasil no topo do ranking mundial para esse tipo de crime. Conforme os números, pode-se concluir que a destituição do porte de arma ao cidadão o deixou mais vulnerável em ocasiões que atentam contra sua vida. Sob termos internacionais, em alguns estados americanos, onde a legislação impõe maior restrição à posse de armas de fogo o índice de homicídios é 60% maior em relação aos estados menos restritivos, e o mesmo ocorre em países europeus que adotam medidas limitantes ao armamento legal do cidadão. Recentemente no estado do Espírito Santo houve a greve dos policiais militares, e como consequência a população ficou à mercê dos criminosos, pois nada podiam fazer além de ficarem presos dentro de suas casas e conviver com a total insegurança que se estabeleceu nesse período de recesso. No que diz respeito ao desarmamento, tal medida se provou ineficaz mediante a atual a taxa de criminalidade na qual o país se encontra. A principal forma de reverter o quadro atual seria pela revogação do estatuto e facilitar o acesso dos civis as armas, uma vez que para possuir uma no Brasil legalmente é extremamente caro e burocrático, e com essas mudanças seria garantido por lei o direito de defesa ao indivíduo, que foi retirado na Campanha do Desarmamento.