Uma sociedade inteligente é aquela que sabe utilizar suas descobertas científicas e inovações tecnológicas em prol do bem comum; em contrassenso a esse raciocínio, o homem criou a arma de fogo, que dificilmente possui utilidade benéfica. Paradoxalmente, a mesma tem sido empregada na tentativa, por vezes falha, de corrigir problemas que a própria ocasionou. Primeiramente, é difícil dissociar o trabalho da polícia ao uso de armas de fogo, haja vista que traficantes e outros indivíduos mal intencionados fazer uso extensivo desse artefato. Nesse sentido, a polícia não deve ser desarmada. Entretanto, essa deve se valer de recursos mais brandos quando possível, como por exemplo, as balas de borracha, a fim de diminuir a letalidade em suas ações. Já quanto a população, não existe motivos plausíveis para seu armamento, uma vez que não cabe a essa a execução de papéis de cunho policial. Além do mais, dados do Conselho Nacional do Ministério Público apontam que uma significativa porcentagem dos homicídios que ocorrem no país são ocasionados por motivos fúteis. É preciso, portanto, desarmar a população, para que essas tragédias sejam evitadas. Dessa forma, cabe ao governo incutir na população a ideia de que o desarmamento é essencial para a segurança de todos, através de campanhas publicitárias e educação escolar. Deve-se ainda dificultar e desincentivar, a todo modo, o porte de armas.