Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 26/01/2017

Em 2016 um massacre em uma boate gay, nos Estados Unidos, chocou o mundo e iniciou mais um ciclo de debates sobre o porte de armas de fogo. Apesar de não ser um episódio único, o país tem sido vítima de inúmeros ataques e permite observar que o acesso a armas não protege o indivíduo, mas põe risco a sua vida. Desse modo, o Brasil pode utilizar como exemplo os EUA e continuar a apoiar o desarmamento, apesar da câmera dos deputados possuir um projeto para revogar o estatuto. O Brasil tem sofrido um surto de violência nas últimas décadas, acompanhado pelo aumento de homicídios, que segundo Atlas da violência, foram 59.627 casos em 2014. Desse número, cerca de 76% das mortes são por armas de fogo. Neste caso, se o país aprovasse o novo projeto na câmera o número de homicídios iria aumentar, pois cresceria também o acesso as armas. Portanto, o desarmamento é importante para a diminuição da violência no Brasil mas não é a única medida. É fundamental perceber que a violência está intrinsecamente ligada a conflitos sociais e econômicos. O Brasil, por exemplo, possui um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além de possuir problema de concentração de renda e corrupção que corrobora para o aumento da violência, visto que a população fica desamparada por parte do Estado, não possuindo acesso a moradia, educação, saúde e segurança, uma vez abandonada são alvos fáceis para serem aliciadas ou até mesmo vítimas de criminosos. Por conseguinte, o desarmamento é fundamental para que a violência não aumente, por isso ONGs devem promover encontros de discussão e acompanhamento da votação na câmera dos deputados. O Estado pode investir em setores básico, como educação para que mais pessoas tenham acesso à informação, entretanto a curto prazo deve priorizar novas contratações e treinamento dos policiais. Ademais, deve investir em programas para acelerar os julgamentos de crimes e ainda dedicar-se na construção de novos presídios.