Assaltos. Sequestros. Homicídios. Esses aspectos se associam à violência e estão presentes no Brasil constantemente. Nesse sentido, muitas pessoas afirmam que a obtenção de armas pode diminuir a criminalidade, mas não se atentam para as consequências e perigos que elas podem promover. Em primeiro lugar, a sociedade armada propicia maiores números de mortes. Prova disso é que com a aprovação do Estatuto do Desarmamento 160 mil vidas foram salvas de acordo com o Mapa da Violência de 2015. Assim, com a facilitação de porte de armas aos cidadãos, mesmo com o devido exame psicológico, em uma situação de estresse máximo como um acidente de trânsito, por exemplo, um indivíduo pode se alterar, pegar a arma e matar outra pessoa. Além disso, o fato de que os cidadãos necessitam ter a integridade física assegurada não se relaciona com o possuir ou não armas. Desse modo, quem deve garantir a segurança é o Estado de acordo com o Artigo 144 da Constituição. Por isso, a aprovação do Projeto de Lei 3722, que revoga o Estatuto, afirma o declínio do setor público e não propõe medidas coesas e concretas para solucionar a violência no país. Fica claro, portanto, que o armamento da sociedade contribui, apenas, para o aumento de mortes e não para minimizar a criminalidade. Logo, faz-se necessário reafirmar o Estatuto do Desarmamento e realizar ações cabíveis para a resolução dos problemas enfrentados pela população. Para tanto, segundo Pitágoras, “é necessário educar os jovens para não puni-los no futuro”, em virtude disso, o Ministério da Educação precisa reivindicar maior recurso financeiro para esse setor, por meio do aumento da destinação do dinheiro advindo dos impostos pagos a Receita Federal.