Sem dúvida, o Brasil sofre com os altos níveis de violência. Crimes como homicídios e assaltos rodeiam a vida do cidadão. Por consequência, a insegurança é garantida, motivo pelo qual muitos brasileiros defendem a flexibilização dos critérios para o porte legal de armas. Contudo, vale ressaltar que a segurança pública é um dever do Estado. Ultimamente, questões sobre a armamentação vêm de encontro ao Estatuto de desarmamento. Este reduz a facilidade do acesso às armas de fogo, a fim de acabar com a cultura da violência, a qual dificulta a construção da paz. Além disso, após o controle de armas, pesquisas do IPEA comprovaram quedas bruscas nos indicadores de violência. Dessa forma, o Estatuto mostra-se benéfico para a sociedade. Ademais, a Constituição prevê que a segurança pública é uma obrigação do Estado e direito de todos. Entretanto, quando há omissão desse dever, não cabe aos civis cumprí-lo, assim como acontecia com os "justiceiros". Pois, como disse Schiller: "A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa". Portanto, faz-se necessária a presença do Estado, a partir do maior policiamento, principalmente, das áreas mais perigosas do país. Bem como a atuação das escolas, com palestras sobre seguridade e como as forças auxiliares podem garantí-la. Como também promover programas em que os estudantes desenvolvessem projetos de segurança para a região em que vivem.