Por um lado uma sociedade insegura com medo de sair de casa por causa da violência, por outro lado o índice de homicídio caiu 12,6 % no País, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Apesar de terem caído os números nota-se que o cidadão ainda se sente inseguro e cansado da sensação de impunidade flagelada pelos três poderes que não provem a segurança. Primeiramente, a Constituição de 1988 diz que os Estados e os Municípios devem promover a segurança de seus territórios, todavia esses não o fazem, o que desencadeia em mais violência por parte da sociedade a qual permanece insatisfeita com as grandes ineficácias do sistema policial regional. Entretanto, esse descontentamento do povo não os colocam no direito de tirar a vida de outro ser, pois isso vai contra todos os princípios dos Direitos Humanos adquiridos através de centenas de anos. Posteriormente, é notório que o sistema executivo não opera conforme deveria e essa insuficiência deriva, também, do poder legislativo que matem suas leis de punibilidade inalteradas por décadas o que deixa de alcançar os infratores. Além desses, observa-se que o poder judiciário não possui rigor nos julgamentos, isso acontece devido ao regimento que seguimos atualmente no Brasil, e com isso ficamos presos a injustiças que não se alteram com os erros frequentes. Ademais, esses problemas de legislação, jurisdição e execução, sim, estão antiquados e devem ser sanados de maneira a proteger o indivíduo e não dar-lhes porte de armas para que eles o façam, pois, isso acarretará em mais violência. Portanto, a impunidade atrelada aos três poderes, necessitando de reformas, causa descontentamento dos brasileiros, porém, não é com mais violência que teremos um País melhor, mas sim com fiscalização da população feita por meio de ação popular e manifestações aspirando a impugnações dos deputados com a finalidade de mudanças.