Título da redação:

População à mercê de bandidos armados

Proposta: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 26/09/2017

A segurança pública no Brasil é uma das áreas que mais tem preocupado a população. De um lado existe o sucateamento das entidades do Estado, e de outro um forte poderio de fogo dos bandidos. Apesar de que existem regras rígidas para obtenção de armas de fogo no Brasil, o comércio de armas contrabandeadas por criminosos é frequente e de conhecimento de todos. Visto que o controle não foi eficaz, o acesso a armas pela população deve ser liberado ou ao menos os brasileiros devem ser consultados sobre essa questão. Um forte aumento de homicídios e latrocínios são sentidos pela população. Ao contrário dos índices divulgados pelo governo que o número de homicídios teria diminuído após o estatuto do desarmamento, é notório um aumento da criminalidade. Um estudo do Centro de Pesquisas para a Prevenção de Crimes dos Estados Unidos da América mostrou que desde 2007 o número de cidadãos daquele país com porte de arma aumentou em 178% e em paralelo a isso a taxa de crimes violentos caiu 25%. Pode-se perceber que a retórica do Governo Brasileiro, portanto, não se sustenta. Dados do própio Brasil corroboram com essa problemática. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em 2016, no período de 2011 a 2015 houveram mais mortes violentas, como homicídio doloso, latrocínio, entre outros, no Brasil do que a Síria, país que vive em uma guerra civil, no mesmo período. Pelo exposto e pela incapacidade do Estado em gerir de forma efetiva com a segurança pública, deve-se realizar uma consulta popular, a exemplo do referendo de 2005 sobre a venda de armas, a fim de que a democracia possa ser exercida em sua plenitude e a população possa escolher se o porte de armas deve ser liberado ou não. Independente do resultado o Estado não deve cruzar os braços e tem a obrigação de equipar os agentes de segurança pública. Dessa forma teremos cidadãos de bem que podem se defender a altura de quem os ataca além da proteção que o estado tem por dever oferecer.