Título da redação:

O grande equívoco das armas: Violência fruto do passado

Proposta: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 04/01/2017

No Brasil, com o crescente aumento da violência ,insegurança, e outros fatores, surge a proposta de legalização do armamento e o porte de armas por parte da população, todavia, a violência no país está relacionada a diversos problemas crônicos e históricos que não tiveram um resultado positivo atualmente. Observa-se que o histórico de violência nacional está atrelada principalmente, a grande desigualdade social e econômica das muitas regiões do país, as populações carentes das cidades, os jovens sobretudo que, muitas vezes sem pespectiva de trabalho, saúde ,e ascensão social acabam por aderir ao crime, a associar-se a traficantes, a praticar o roubo e outras atividades ilegais. Tais conjuntos de fatos, levam os cidadãos a acreditar que a única solução para frear a violência é combate-la com mais violência, contudo isso levaria a um grande caos social. Vale notar que a desigualdade no Brasil é vista desde os seus primórdios, se agravando no governo de Juscelino Kubitschek, que com sua proposta de governo de industrialização e desenvolvimento rápido, acabou por favorecer algumas regiões em detrimento de outras ,os reflexos dessa politica são vistos ate hoje, com o nordeste e norte ainda bastante arcaicos e o sudeste e sul bastantes desenvolvidos. Em um país em que as instituições sociais muitas vezes falham com seu dever, é insustentável a ideia de armamento por pessoas comuns, visto que o Brasil não tem como lidar com as responsabilidades desse ato, já que falha nos setores essenciais, a exemplo na segurança e na saúde. Mediante os fatos expostos, nota-se que que a verdadeira solução para a violência não é armar a população e sim, combater as desigualdades sociais existentes, promovendo por parte do governo uma maior assistência a comunidades carentes, uma maior oferta de empregos para que as pessoas não recorram a criminalidade, iniciativas de desenvolvimento para regiões mais carentes, e uma maior assistência a educação básica, buscando novidades no ensino para o interesse dos jovens, para que assim, o ciclo sem fim de violência e medo torne-se um caminho para o futuro e desenvolvimento.