A questão do armamento civil, sempre que colocado em pauta, gera controvérsias. Mediante índices alarmantes de violência, algumas pessoas defendem o porte de armas para cidadãos comuns, visando agregar o armamento como uma ferramenta extra de proteção. Entretanto, o uso deste objeto pode gerar consequências graves, as quais devem ser analisadas com atenção. No ano de 2005, a população brasileira deu seu veredito contrário acerca do porte de armas. Contudo, em países como os Estados unidos, há plena autorização e incentivo para uso de armas fogo, inclusive, já na infância, o que torna essa decisão no Brasil, constantemente criticada por seus defensores. Neste contexto, os principais argumentos sempre se relacionam ao medo, e a proteção da família diante de situações de risco. Por conseguinte, frequentemente é noticiado nos telejornais, acidentes e crimes com arma de fogo envolvendo tanto adultos, como crianças e adolescentes. Nesse sentido, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde se tem uma maior difusão de armas de fogo, a taxa de homicídios aumenta em 1% ou 2%. Ademais, as instruções de especialistas em criminalidade, é a não reação da vítima frente a situações de violência. Portanto, é preciso desarmar a população e não a armar. Para isso, os cidadãos em geral devem cobrar a eficácia dos serviços do setor de segurança pública tanto estadual como municipal, os quais possuem policiais e guardas psicologicamente e fisicamente treinados para agir e manusear qualquer tipo de armamento em prol da tranquilidade da população.