A sociedade brasileira vive diariamente com medo da violência urbana. Porém, essa problemática não será resolvida com entregando armas à população, pois isso aumentaria os assassinatos e facilitaria suicídios. Logo, é fundamental defender o desarmamento e buscar alternativas mais pacíficas para segurança pública, a fim de evitar um cenário mais caótico. A princípio, o porte legal de armas não significa viver em violência. No Brasil, durante a década de 80 até 2003, quando havia o armamento civil, o índice de assassinatos cresceu absurdamente, como afirma o IPEA. Felizmente, diante desses dados, foi criado o Estatuto do Desarmamento, que contribuiu para reduzir esses números. Por conseguinte, é inviável liberar a posse de armas por pessoas comuns, visto que isso só alimenta mais ainda a violência. Além disso, a livre aquisição de armas é um perigo para pessoas com problemas de saúde mental. Esse fato é realidade por exemplo, nos Estados Unidos, onde, segundo o FBI, cerca de metade dos homicídios registrados com arma de fogo, em 2016, foram suicídios. E diante de um momento, no qual a depressão e a ansiedade se tornaram sérias doenças do século 21, ter uma arma em casa aumenta bastante a probabilidade de uma pessoa se matar. Nesse sentido, é importante que o Estado brasileiro veja casos de países assim e não permita que a população tenha esse "passe-livre" para a mal do suicídio. Portanto, torna-se perceptível as tremendas desvantagens do armamento à sociedade, sendo essencial combate-lo. Para isso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve investir mais em segurança pública, por meio da contratação de mais policiais treinados e sistema de vigilância nas cidades mais violentas, com o intuito de mostrar a população que não é preciso andar com uma arma para se sentir seguro. E ainda, o Poder Legislativo deve fortalecer o Estatuto do Desarmamento, por meio do periódico debate , atualização de suas ideias e campanhas nas mídias, abordando o quanto é prejudicial defender a livre posse de armas de fogo, a fim de tornar os cidadãos mais bem informados sobre essa questão e assim não deixar que políticos a favor dessa questionável medida estejam no poder.