A população brasileira é fruto da miscigenação de povos, e desde às raízes de sua colonização surgiu uma cultura de violência que perpetua na sociedade contemporânea. Sendo assim, muito se tem discutido sobre a liberação do porte de armas para civis, no qual uns aprovam leis que são a favor do desarmamento e outros o vêem como solução para a segurança. Segundo análises, vê-se que países como a Dinamarca, Suécia e Holanda são os mais igualitários e menos violentos do mundo, fazendo baixo uso de armas de fogo. Já os Estados Unidos após a liberação do armamento populacional vem crescendo cada vez mais as taxas de homicídios e violência. Conclui -se então que o problema não é o direito de ter, mas quem a tem. Posto isso, é possível afirmar que armar a população brasileira não é a melhor hipótese, não só pelo despreparo populacional mas pelo aumento de mortes que isso pode causar. Nessa apreensão, segundo o escritor Augusto Cury: "Frágeis usam a violência, e os fortes, as ideias." À vista disso, incentivar a violência para a erradicação da mesma não atingirá a utopia desejada. Portanto, é necessário a desconstrução de práticas que ferem os direitos humanos como meio de acabar com a violência. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) instituir palestras no meio educacional conscientizando os jovens em relação ao armamento e a violência. O governo por sua parte, deve proporcionar melhores condições de vida e reeducação nos presídios, pois a educação é sem dúvidas a arma mais poderosa para a paz mundial.