Indubitavelmente, o Brasil é uma nação que precisa de vetos e suspensões em relação ás mudanças políticas e sociais. Durante uma década, o Estatuto do Desarmamento vem cumprindo o seu papel, e hoje, mais de dez anos depois, se encontra revogado diante de uma decisão que decresce os percentuais de segurança obtidos nos anos passados. O registro do porte de armas de fogo estendido para 10 anos, juntamente com a liberação para quem esteve preso ou sendo investigado por crimes violentos, se abstém da ideia do direito legítimo de proteção do cidadão, para um acesso descoordenado e livre de maiores exclusões para os civis. Os 59 milhões de brasileiros que votaram contra o desarmamento, justificam a decisão, perante o intuito de não acreditarem em uma sociedade armada, e qualificada para receber esse direito. Entre outros motivos para não haver unanimidade na decisão, está o maior risco com acidentes dentro e fora de casa. Os Estados Unidos, nação com trinta estados permitindo o porte ostensivo de armas de fogo, e quatorze apenas com licença, ainda carrega os dados de 100 mortes de crianças anuais, devido a acidentes domésticos. A Suécia, que se encontra no sétimo lugar entre os 10 melhores países para proprietários de armas, considera que a defesa não é um motivo valido para se ter uma arma. Além de considerar qualquer disparo efetuado em legítima defesa injustificável. Além da falta de controle nacional, o desarmamento não é a solução para a violência. A maior difusão de arma de fogo aumenta o número de homicídios em 1 ou 2%. Medidas como o aumento de policiais nas ruas, e a diminuição de aquisições de munição devem ser contestadas. Além do crescimento na punição para posse e porte irregulares.