Em pleno século XXI, o "século das inovações tecnológicas e avanços científicos", segundo especialistas, o mundo enfrenta desafios ao esbarrar no muro de concreto construído com as intermináveis diferenças sociais de países desenvolvidos e subdesenvolvidos, afetando diretamente a economia mundial. A centralização de capital interfere principalmente no desenvolvimento de países com dificuldades econômicas e com a população sendo atingida por diversos e preocupantes problemas sociais, agravando a pobreza e o favorecimento de conflitos. São os efeitos consequentes da globalização. Hoje em dia é possível conversar, por mecanismos visuais num aparelho que chega a pesar 200 gramas, com um indivíduo que está no hemisfério oposto, é possível acessar todas as informações de uma pessoa em menos de 30 segundos e é possível curar doenças que foram a causa de milhares de mortes ao longo dos séculos passados. A inteligência humana alcançou espaço significativo na globalização e no desenvolvimento em destacados setores da economia e sociedade, entretanto, como dizia Pascoal, toda ação tem uma reação. Consequências de todo esse processo de modernização têm preocupado governantes, Instituições e principalmente os moradores que sofrem com as catástrofes ambientais e problemas sociais como o desemprego, analfabetismo e altas taxas de mortalidade que afetam com maior intensidade pessoas de baixo poder aquisitivo. Oportunidades e projetos estão sendo discutidos desde a década de 90 para articular meios de reverter essa situação em Conferências que reúnem países considerados principais potências mundiais, além da criação de blocos econômicos, como o BRICS, que visa soluções para os problemas sociais dos países emergentes participantes. Porém, para haver reais mudanças no planeta, esses projetos devem se tornar iniciativas concretas por meio da criação de políticas públicas e aplicação de multas para os países que não cumprirem os acordos. Além disso, programas de reciclagem, apoio ás classes desfavorecidas (como o projeto Bolsa Família, implantado no Brasil) e políticas de combate à pobreza no mundo devem ser objetivadas com prioridade para que os efeitos da globalização não sejam tão impactantes na vida da população mundial.