A globalização é um fato histórico em estado de desenvolvimento desde o período do pioneirismo português nas grandes navegações. E a saúde, por sua vez, é considerada prioridade em diversos países, sendo um dos fatores analisados pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na atribuição de médias para todos os países do mundo. É possível notar que a globalização não atinge os diversos países (ou até municípios de uma mesma região) de forma igualitária, causando desníveis entre as populações, e em diversas áreas, sendo a saúde uma das mais afetadas. A partir de uma saúde globalizada, é possível alcançar melhorias em atendimentos hospitalares, através da humanização dos profissionais da saúde, avanços tecnológicos que países em desenvolvimento podem alcançar através do contato com as grandes potências e aperfeiçoamentos em sistemas de saúde, como o Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Pode-se dizer que os inúmeros problemas sociais existentes em diversos países, em especial, os emergentes e menos desenvolvidos, são causas da globalização superficial nestas regiões. Entre estes problemas sociais, é possível destacar a defasagem educacional e tecnológica. Há a necessidade de investimentos em políticas públicas que aproximem a tecnologia e a educação da população, sobretudo, das classes sociais de menor poder monetário. Faz-se importante também, o debate entre os órgãos governamentais de diversos países, com a finalidade de expandir as possibilidades de implantação de medidas favoráveis a melhora da qualidade da saúde nestes países.