Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Saúde global em tempos de globalização

Redação enviada em 14/10/2017

No Brasil, a má alimentação não é apenas um problema de saúde pública, como também um objetivo indevido do estilo de vida hodierno. Na Grécia Antiga, o guerreiro perfeito era o que possuía o maior aporte físico e mental, o que o tornava socialmente belo. Destarte, é visível que o culto ao corpo é um fato histórico, no entanto, no mundo pós 1990, o cuidado com o corpo dos adultos e,principalmente, das crianças esbarra em um mercado de contraste entre a má nutrição e o seu excesso não assistido. Preliminarmente,é fundamental entender que o crescimento dos ''fast-foods'' e dos alimentos ensacados deve ao forte investimento em publicidade. Consoante Jean Baudrillard, a exposição de um produto é carregado de características artificiais, o que lhe promove valores hiper-realistas, tanto de mercado, quanto sentimental. Sob essa óptica, juntamente da fragilidade da CONAR, órgão regulador de propaganda, as empresas alimentícias aproveitam da inocência do consumidor infantil para promover uma alimentação perigosa à saúde. Sendo assim, é premente a necessidade de uma autorregulação por parte das empresas e uma maior conscientização aos clientes pelo Estado. Além do mais, deve-se ressaltar o crescente número do sobrepeso no Brasil que, assim como nos EUA, já passa dos 40% da população adulta, segundo a ONU. Entretanto, o problema na alimentação deve-se também ao excesso suplementar, tendo a falta de acompanhamento na dosagem de hormônios e vitaminas como um dos principais fatores de risco. Desse modo, ao associar com a mídia de Hollywood, é possível notar o culto ao corpo nos heróis malhados e nos atores ícones, como Arnold S. e Stallone. Nesse contexto, é notória a importância do entretenimento na saúde do cidadão e, por conseguinte, por conta dos fãs radicais, a relação do mercado com o cliente deve ser de forma límpida, assegurando a sua imagem e a saúde do próximo. Fica evidente, portanto, que os excessos feitos pela as indústrias devem ser combatidos. Para tanto, é de caráter do Ministério da Saúde, juntamente com o CONAR, o dever de inibir propagandas que alienam os consumidores com imagens falsas, a fim de assegurar ao cidadão o direito de comprar um produto real, de modo que os comerciais demonstrem o produto verdadeiro e que as embalagens contenham selos chamativos com informações comparativas com alimentações cotidianas, visto que muitos consumidores possuem problemas de saúde e não possuem conhecimentos suficientes para compreender a linguagem da informação nutricional.