A globalização foi fator primordial para solucionar, tanto problema de saúde, como também, para dinamizar o processo de disseminação de doenças. Nesse aspecto, as revoluções sanitárias e na medicina contribuíram maciçamente para a prevenção e a cura de patologias. Mas apesar disso, doenças infeciosas ainda insistem em alguns países, decorrentes de transações de pessoas e mercadorias e a discrepâncias socioeconômicas. As transformações nos sistemas de saúde, devido ao processo de informatização dos mecanismos da ciência, contribuíram para a erradicação parcial ou total de doenças até então incuráveis. Isso proporcionou uma explosão demográfica no período pós Terceira Revolução Industrial e também aumentou significativamente o Índice de Desenvolvimento Humano. Um exemplo desse avanço, foi a penicilina e a baixa taxa de mortalidade em alguns países. Contudo, essa intelectualização do sistema de saúde não atingiu uniformemente todos as nações: na África, por exemplo, ainda persiste péssimas condições sanitárias. Ademais, a globalização da cultura, por meio da alimentação e do turismo, efetivou a disseminação de doenças infecciosas, como a transmissão do vírus Ebola, oriundo do continente africano, pela Europa no ano de 2014. Diante disso, países evoluídos socio e economicamente possuem maior tendência de desenvolver políticas públicas no setor da saúde. Por isso, é crucial que haja participação deles com aqueles mais vulneráveis, seja por organizações, seja por pactos. É necessário também que o ambiente (natural e cultural) seja preservado para evitar a dispersão dos poluentes e das doenças.