Após a queda do muro de Berlim, a divisão do mundo em dois grandes blocos político-econômicos foi substituída pelo massivo processo de globalização. As fronteiras foram derrubadas e, com isso, passou-se a ter maior circulação de pessoas e capital internacionalmente. Esse processo de homogeneização das nações acabou promovendo a ampliação de problemas que, antes, eram singulares de cada país, sobretudo, no tangente à questão da saúde do homem moderno. Nesse sentido, uma das consequências eminentes é o aumento na dispersão de doenças infecciosas, em razão do exorbitante número de viagens internacionais ocorridas diariamente. A Ebola, por exemplo, há pouco ressurgida em certos locais da África, rapidamente espalhou-se por parte do globo. Há, de fato, uma dificuldade em deter essas enfermidades já que a todo momento pessoas entram e saem do país. Apesar disso, não se limita à proliferação de doenças infecciosas os males gerados pela globalização. Em um levantamento realizado pelo Instituto de Energia Renovável da Alemanha(IWR), das emissões globais de CO2 em 2011, só no Brasil, foram transmitidos para o ar 488 milhões de toneladas. Essa demasiada porção está dividido, sobretudo, entre as atividades industriais e a grande quantidade de carros e motos que circulam no país. Infelizmente, a alta taxa desse gás na atmosfera acaba promovendo o aumento no número de problemas de saúde respiratórias- exemplifique-se o câncer e a insuficiência cardíaca. Nesse contexto, portanto, a globalização criou um gigantesco laço entre os mais diversos países. No entanto, esse processo tem causado a intensificação na ocorrência de doenças infecciosas e respiratórias. No que se refere à circulação de pessoas, torna-se importante adotar um monitoramento mais eficaz de tudo que entra e sai de cada Estado. Quanto à aos meios industriais, a intervenção começa a partir da incorporação de políticas de sustentabilidade como a de utilizar filtros nas chaminés das fábricas, acima de tudo, pelos países mais poluidores. Ao aderir essas propostas, os benefícios gerados no âmbito mundial poderão ser melhor aproveitados e, simultaneamente, atenuados os males gerados por esse.