Globalização é o termo usado para definir a atual conjuntura global, de integração econômica, social e informacional. Com essa prática de aproximação entre quase todas as regiões do planeta, surgiram aspectos positivos e negativos, sobretudo quando se trata da saúde. A disseminação de doenças, por exemplo, se torna cada vez mais frequente, como o Ebola, que atingiu quase todo o continente africano. O mundo vive a chamada Terceira Revolução Industrial, onde o fluxo de pessoas e de serviços é evidente. Junto a isso, pode-se notar o crescente número de doenças exóticas que afetam diversos países, atrelado a sua rápida transmissão. O Brasil, por exemplo, sediando a Copa do Mundo em 2014, proporcionou além da troca cultural entre as nações, a difusão de diversas moléstias, como a dengue, a qual os EUA emitiram alerta para a sua população sobre os riscos de infecção por tal em solo brasileiro. Entretanto, apesar da difusão de doenças ser evidente, deve-se ressaltar que o tratamento dessas vem se tornando mais eficaz. O grande avanço tecnológico permite a produção e distribuição de vacinas e soros nos casos de surtos, epidemias e pandemias com mais eficácia, como a vacina do HPV e da gripe suína (H1N1). Apesar disso, crises e desigualdades se sobressaem, a ineficácia do sistema de saúde de alguns países, infelizmente, é alarmante. Fica evidente, portanto, que a saúde nos tempos atuais possui duas faces, onde os problemas de gestão e a ineficiência são preponderantes. É necessário que haja investimentos e melhorias por parte do governo nas redes de saúde, elevando a qualidade e a velocidade da prestação de serviços. Deve-se também, principalmente em continentes turísticos, haver fiscalização das condições de saúde dos turistas, para tentar diminuir a transmissão de doenças contagiosas. Ademais, a população e os governantes devem contribuir com as organizações como o Médico sem fronteiras que levam atendimento de saúde á localidades onde quase inexistem tais atividades.