É possível afirmar que a globalização traz riscos à saúde do ser humano, tendo em vista o aumento do consumo de alimentos não saudáveis, como também o agravamento da pobreza e a exacerbação das diferenças sociais em todo o mundo. Nesse sentido, pesquisas internacionais feitas pela ONU (Organização das Nações Unidas) revelam que muitos consumidores seguem dietas pouco saudáveis, com quantidades elevadas de gorduras, sais e açucares. Os danos causados pelo consumo desses alimentos, como obesidade e problemas cardiovasculares, atinge a saúde pública global e, ocorre de forma inconsciente pela falta de informação sobre seus malefícios. Somado a isso, no mundo globalizado estão explicitas as teorias sobre classes sociais desenvolvidas por Karl Marx, nesse contexto a pobreza não é justificada pela falta de recursos, mas encontra-se bem fundamentada no acumulo de capitais pela minoria da população. Uma vez que, nos países mais pobres ocorrem 90% das doenças mundiais e o investimento nessas regiões não chega a 10% dos recursos globais destinados a saúde. Bom seria, a criação políticas públicas com campanhas educacionais nas escolas e nas comunidades, tendo em vista a importância da informação, para conscientizar a população sobre o consumo de certos alimentos maléficos a saúde. Adjacente a isso, tem-se a necessidade de reformas ideológicas globais que incluem reforma política, financeira e agrária e, que tornem a distribuição de renda e o acesso a saúde nos países pobres mais justo, preconizando assim os Direitos Humanos que compreende o acesso a saúde, a educação e a informação.