Nas últimas décadas, a saúde passou a ser vista como um fator que auxilia no crescimento econômico. Contudo, tal crescimento, em uma escala global, contribui para o aumento das disparidades econômicas o que por diversas formas põe a saúde dos menos afortunados em risco. Logo, é perceptível a necessidade da adoção de medidas que protejam também as camadas mais pobres da sociedade. Como citado anteriormente, a globalização e seu consequente agravamento das diferenças entre classes sociais, aumentou os riscos aos quais as classes mais baixas são expostas. A começar pelas áreas ocupadas de forma inapropriada, gerando o nascimento e o crescimento das periferias, que não apresentam condições adequadas para a construção de moradias. Uma vez que nas áreas chamadas de “favelas”, além de riscos de deslizamentos, percebe-se a ausência de água tratada, saneamento básico, entre outros serviços que minimizam a exposição da população a possíveis causadores de doenças. Diante de tais condições e em meio a uma era de globalização, a exposição de parte da sociedade pode comprometer a população e geral. Conforme cresce o número de indivíduos no planeta, também cresce a multidão que é exposta à pior parte dos recursos, dos alimentos e a uma limitada fonte de informação, o que contribui para a disseminação de doenças muitas vezes desconhecidas por seus portadores. Portanto, para que haja uma minimização dos riscos à saúde global é necessário que as mudanças ocorram desde as menores áreas. Além do investimento do governo na construção de saneamentos e distribuição de água devidamente tratada para as periferias. É necessária, também, a melhoria na divulgação de informações associadas à saúde, por meio de veículos mais acessíveis como panfletos, palestras, televisão aberta, etc. Desta forma, haverá uma melhora nas condições de vida não só das classes baixas, mas de uma grande parte dos habitantes do globo.