O advento da globalização trouxe inúmeros benefícios para a sociedade mundial, mas a diminuição das distâncias e um maior fluxo de pessoas entre os países fez com que a saúde global sofresse diversos impactos transformando-a metaforicamente numa criança , um ser frágil e que necessita de cuidados externos. Desde o final do século XX o mundo percebeu a teia que criou dentro dele e o quanto uma doença em determinado continente pode afetar não só a saúde, como a economia global. Disseminou-se o HIV, doença que ainda não possui cura e ainda é crescente no planeta. As gripes aviárias e suínas com seu primeiro caso em 1997 no Oriente afetaram diversos países através de seus produtos animais. No ano de 2014, voltou a crescer o perigo com o Ebola, com primeiros focos no Níger, a doença alertou os países desenvolvidos sobre o risco de uma pandemia, devido a forma de propagação da doença e a precária condição na área de saúde do país de origem. Isso fez com que os Estados Unidos iniciassem pesquisas para desenvolver a cura da doença. Em suma, o desenvolvimento alcançado pelos países acarretou em diversas cadeias interligadas entre os mesmos, onde uma endemia pode se tornar em pandemia num período curto de tempo que será apaziguada nos países desenvolvidos e irá assolar aqueles que não são.