Durante o período medieval a peste negra assolou a Europa, um terço da população foi ceifada por tal moléstia. Infelizmente, a passagem dos séculos e a modernização do mundo ainda não foram suficiente para extinguir esse mal. Isso porque a permanência da pobreza em algumas civilizações as deixam vulneráveis a doença. Como é o caso de Madagascar, na África, onde recentemente a OMS anunciou um novo surto de peste bubônica. A comunidade internacional tem conhecimento das causas da doença e de como muitos subúrbios africanos estão invadidos por transmissores da peste. Portanto, é inconcebível a inércia mundial diante de tal realidade. Até mesmo por causa da modernização é preciso que as autoridades executem medidas contra a doença. Visto que o desenvolvimento de tecnologias de transporte tem sido um estimulo para o aumento do intercâmbio entre as nações, o que pode ser um fator favorável para o alastramento de uma calamidade. Para tanto, como medida preventiva o governo de países como a África devem investir em infraestrutura sanitária. Por exemplo, canalizar os esgotos, os quais atualmente correm a céu aberto. Já a comunidade internacional cabe disponibilizar verbas para a Organização Mundial de Saúde, a fim de que esta possa investir no desenvolvimento de novos antibióticos e no tratamento dos já enfermos.