É perceptível que há desvalorização na política de preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro. No entanto, o conhecimento acerca de patrimônio histórico ainda é ignorado pela sociedade atual. Certamente, seria necessário mais investimento econômico que envolva as comunidades a fim de fomentar a valorização e preservação histórica. Documentos preservados representam a essência da vida, a memória da sociedade. Eles são, segundo o historiador francês Le Goff, a herança do passado que torna possível a narrativa da história. Porém, as últimas notícias sobre o incêndio do Museu Nacional do estado do Rio de Janeiro demonstra que há vasta desvalorização no setor patrimonial. Nesse viés, para preservar o patrimônio histórico, a Constituição Federal Brasileira afirma que o Poder Público, com a colaboração da comunidade deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro. Entretanto, a sociedade desconhece que por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de educação patrimonial os cidadãos também apropriariam a história cultural brasileira. Portanto, o poder público deve investir economicamente na preservação do patrimônio cultural. Para evitar eventos catastróficos ao patrimônio, os prédios que abrigam acervos históricos devem receber mais verba para manutenção. Em seguida, o investimento deve ser em equipe de pesquisadores e historiadores que aprimorarem técnicas de preservação. Além disso, em parcerias com escolas, irão disseminar o conhecimento em aulas de história para valorizar a memória da sociedade.