Segundo o IPEA o Brasil hoje tem 3,6 milhões de pessoas vivendo em condições miseráveis. Assim, mesmo com programas assistencialistas do governo federal, a má de distribuição de renda continua sendo o grande causador do problema social brasileiro. O nosso problema com a partilha econômica é histórico. Desde do início com as capitanias hereditárias, os engenhos e mais tarde os cafezais, extensas terras estavam concentradas nas mãos de poucos. Logo, com a renda ligada a posse de terra, os escravos libertos continuaram sem nenhuma assistência para ter acesso a ela e nem os trabalhadores Europeus que aqui chegaram para trabalhar nos cafezais. Nesse contexto, o Brasil se tornou um país com grandes abismos sociais. Por consequência do cenário histórico, os 10% mais ricos ganham 50 vezes mais que os 10% mais pobre, aponta uma pesquisa feita OCDE. Então, na nação verde e amarela criou-se grandes programas sociais, como foi a criação do Bolsa Família. Porém, esse tipo de ajuda governamental ajuda apenas a reduzir a pobreza, as desigualdades sociais continuam, como mostra pesquisas feitas pelo IPEA. Assim, grande investimento em educação ajudaria a diminuir a concentração de renda, como mostra a mesma pesquisa. Fica claro, portanto, que, a falta de gestão da renda no nosso país dificulta o desenvolvimento social. O governo federal mandaria um plano para votação na câmara que aumentasse o salário mínimo, que é considerado pelos especialistas a melhor forma de melhorar a distribuição de renda no país. Além disso, professores ajudariam a criar um plano nacional de investimentos para que a educação pudesse atingir os mais pobres, como por exemplos em aulas online em centros que tivesse acesso à internet. Isso levaria aulas de ponta para vários alunos em condições vulneráveis.