Ela deve ser prioridade dos governantes de estado. Está se tratando da política de desenvolvimento social, que no Brasil é ineficiente. No país canarinho, muitos avanços foram alcançados, como a criação do Bolsa Família. Porém, ao analisar que somos uma das maiores economias do mundo e, ainda assim, possuidora de um dos mais altos níveis de pobreza e dos mais baixos de escolaridade e acesso à saúde, percebe-se a insuficiência desses projetos na atual realidade brasileira. O baixo índice de projetos de desenvolvimento social se comparados à dimensão dos problemas brasileiros resultam maiores índices de violência cometidos por jovens. Esse fato está diretamente relacionado com o baixo investimento governamental em educação e projetos de engajamento, principalmente das favelas, local em que essa juventude convive com o mundo do crime. Dessa forma, instruir os jovens nas escolas para que eles busquem através do estudo uma vida mais digna e fora do mundo criminal. Outra questão que surge devido aos problemas da política de desenvolvimento social é a população mais vulnerável às doenças, devido à situação precária do setor de saúde e a dificuldade de seu acesso. Nesse cenário, destaca-se a situação do SUS (Sistema Único de Saúde), que tem filas enormes desde atendimentos cotidianos até para cirurgias de transplantes de órgãos. Esse fato decorre da falta de estrutura desse sistema para atender a enorme parcela de brasileiros que não tem condições de custear planos de saúde. A política de desenvolvimento social atual no Brasil, portanto, é ineficiente para a realidade deste país. Sendo assim, a sociedade pode se mobilizar na criação de trabalhos voluntários para alfabetizar crianças, cuidar de idosos e até mesmo fundar núcleos de entretenimento, como o grupo Afro Reggae, para dispersar os jovens do mundo dos crimes. Além disso, o governo pode criar a “cartilha do paciente”, pela qual cada cidadão tenha direito garantido pelo estado a duas consultas anuais no mínimo. Entretanto, essa solução só se concretizará com a criação de mais hospitais. A partir disso, essas ações viram uma arma contra as mazelas sociais.