Em uma entrevista sobre assistencialismo governamental, o presidente do Uruguai disse: “É fácil dizer, - Não dê o peixe, ensine a pescar – se a pessoa não tem vara, isca e conhecimento para pescar. Muitas vezes é necessário dar o peixe para a pessoa não morrer de fome.” O Brasil é a 8ª maior potência econômica mundial e ainda encontra níveis alarmantes de pessoas vivendo em condições precárias, sem esgoto, moradia digna e sem amparo social. O que se torna comum em muitas favelas é a presença do Estado apenas para repreender no seu papel de polícia. Não se vê um avanço sobre saneamento básico e educação melhorada. O que se vê é o crime organizado fazer o papel de “protetor” das comunidades no momento que lhe convém. No Brasil, as poucas políticas sociais são combatidas com viés ideológico. O Bolsa-familia que consiste em um pequeno benefício dado a famílias desamparadas e que é alvo de constante patrulha ideológica. Existem diversos casos de corrupção e evasão de divisas que não são vistos com o mesmo senso-critico com que tratam o beneficio do governo federal. Finalizando, o que foi exposto, o Brasil precisa vencer o preconceito contra si mesmo. O país tão rico e tão desigual deve propor uma política de bem-estar social, que existem em diversos países, e que é melhor representado pela Suécia, com elevado IDH.