Em meio à elevação da posição econômica internacional do Brasil, questionamentos são levantados acerca da distribuição dessa riqueza no território nacional. Percebe-se facilmente que o sexto país mais rico do mundo encontra grandes contrastes sociais entre suas regiões. Tal problema passou, recentemente, a tentar ser corrigido por meio de programas assistencialistas, entretanto, essas medidas vem se mostrando ineficientes. Inicialmente, nota-se que os últimos governos vem buscando medidas paliativas para sua solução. A criação de programas como o Bolsa Família, por exemplo, mostra-se como excelente meio de elevar o número de indivíduos que apresentam aumento de renda, porém, vai de encontro ao fornecimento de sua auto suficiência. Cidadãos por ele atendidos não encontram, nem a longo prazo, maneiras de dele se desvincilharem, uma vez que não são fornecidos meios que lhes permitam a geração de renda por conta própria. Há quem diga que tais programas são acompanhados da obrigatoriedade da presença dos jovens da família beneficiada nas escolas públicas do país. Entretanto, com as péssimas condições em que se encontra o ensino público nacional, nota-se que tal medida é ineficiente. Sem infraestrutura de qualidade e, muitas vezes, sem professores bem remunerados e materiais adequados, os jovens de hoje não encontram no ensino brasileiro um meio de ascensão social futura. Apesar disso, percebe-se a necessidade de garantir, por meio da educação, a correção da questão social do país. O Estado deve destinar mais verbas e atuar na fiscalização de sua correta aplicação no setor. Além disso, deve-se garantir, como medida mais rápida, o aprendizado de um ofício pelos atendidos por programas sociais. Tal medida pode ser realizada através de parcerias entre o Bolsa Família e o SENAI, por exemplo. Só assim, o crescimento econômico brasileiro será visto por todos.