Nos últimos anos no Brasil se teve uma grande evolução socioeconômica, com políticas públicas que tem se mostrado eficientes no combate a miséria. No entanto, ocupamos o oitavo lugar de índice de desigualdade social no mundo, decorrente da má distribuição de renda. Segundo relatório da ONU as principais causas de desigualdade são: Falta de acesso ou má qualidade de educação, política fiscal injusta, baixos salários, dificuldade de acesso a serviços básicos (saúde, transporte e saneamento básico). Problemas enfrentados, principalmente, pelas camadas mais pobres da sociedade que necessitam de um bom funcionamento do aparato público; além de serem os mais prejudicados com a alta da inflação e o baixo reajuste salarial. Esse cenário tem como consequência a marginalização de parte da sociedade, o aumento da criminalidade e o atraso na economia do país. Portanto, sanar a desigualdade social é um problema universal, e não apenas governamental, pois, afeta diretamente todos os cidadãos. No âmbito governamental a criação do plano Brasil sem miséria, que tem como base o programa bolsa família, se mostra eficiente no combate a fome, visto que, desde 2003 já tirou 36 milhões de pessoas da situação extrema de pobreza. Todavia, a corrupção latente, principalmente em obras públicas, torna projetos como esse apenas paliativos em relação a luta contra a desigualdade social. Logo, aliar o crescimento econômico com justiça social, combatendo a corrupção e ampliando medidas assistencialistas amenizariam a desigualdade social no Brasil. Ações que devem partir principalmente do Estado, com aperfeiçoamento do uso da carga tributária, no que se refere a obras públicas, em especial as de melhoria das condições sociais.