Educação adequada. Segurança pública. Saúde. Esses são alguns dos fatores mais importantes para um bom desenvolvimento da sociedade. Auguste Comte defendia a ideia de que o progresso apenas é alcançado através do equilíbrio social. Nesse contexto, as ações governamentais voltadas para a população brasileira menos abastada são questionáveis não apenas pela sua eficácia, mas também pelo seu real objetivo. É preciso considerar, antes de tudo, a eficiência de projetos executados pelo Estado. Em primeiro lugar, a Educação. O FIES, no primeiro momento, é um programa promissor que busca ampliar a possibilidade de estudantes com menor poder aquisitivo entrarem em uma Instituição de Ensino Superior. Mas, a falta de planejamento não permitiu a sustentação adequada dele por muito tempo. Em segundo Lugar, a Economia. O programa Bolsa Família e o Minha casa, minha vida buscam melhorar as condições de vida do brasileiro, porém além de acomodar quem recebe o benefício, não traz grandes vantagens de moradia, pois a segregação espacial continua sendo um dos grandes problemas enfrentados pelo nosso país. Somado a isso, os partidos políticos sustentam suas campanhas por meio da divulgação do sucesso questionável. Várias pesquisas, principalmente, pré-campanhas eleitorais divulgam dados que supervalorizam os resultados de melhorias na saúde, na educação e na segurança pública. Deve-se, portanto, ter mais critério ao avaliar a verdadeira eficiência de projetos sociais. Assim, é necessário que o governo não só forneça os benefícios monetários imediatos, mas também forneça cursos técnicos para inserir, o mais rápido possível, o cidadão no mercado de trabalho. Além disso, é importante que a sociedade e a mídia caminhem juntos ao pressionar e cobrar resultados coerentes do Ministério público.