Título da redação:

Das superintendências ao bolsa-família: o que é realmente eficaz?

Proposta: Política de desenvolvimento social no Brasil

Redação enviada em 07/05/2015

Nem sempre o Estado foi eficaz em suas tentativas de diminuir as diferenças sociais em território brasileiro. As Superintendências de Desenvolvimentos Regionais, por exemplo, esbarraram na má-gestão e na corrupção, falhando na sua missão de aliviar as disparidades entre a região Sudeste e o restante do país, o que torna importante a discussão sobre a eficácia das intervenções estatais na promoção da equidade social. O Sudeste, por razões históricas e industriais, tornou-se mais rico e próspero em oposição ao norte e nordeste, que por contarem com menores recursos e investimentos, apresentam índices de desenvolvimento humano inferiores às outras regiões do país. Os atuais programas de transferência de renda, o Bolsa-Família, visam diminuir essas disparidades através da distribuição monetária mensal fixa à famílias em condição de vulnerabilidade econômica. Houve um impacto positivo na economia na última década, visto o crescimento no poder aquisitivo destas famílias. A tendência é que usuários destes programas adquiram maior autonomia e não mais dependam deles, mas para isso ser atingido, precisa haver subsídio para que eles sejam absorvidos pelo mercado de trabalho. Por isso, é importante o fortalecimento de programas profissionalizantes voltados para este público, onde eles devem ser capacitados para trabalharem atuando em suas localidades, garantindo o desenvolvimento do mercado regional e a eficácia dos programas sociais governamentais.