A desigualdade social é uma característica marcante na sociedade brasileira, que tem origem histórica e perdurou até a atualidade pela falta de investimentos sociais do Estado. A sociedade brasileira do século XVI era extremamente marcada pela hierarquia, que se manteve mesmo após a independência por causa da falta de interesse dos governos elitistas em investir na qualidade de vida da população. Isso se deve ao fato de que indivíduos com educação precária têm menos consciência de seus direitos e das vias para solicitá-los, sendo mais propensos então, a se tornarem mão-de-obra barata e alienada. Desse forma, desde cedo, o descaso do Estado com a população gerou uma enorme desigualdade social, e com ela, uma segregação da sociedade brasileira, que além disso, acarretou em gravíssimas consequências. A extrema violência, expectativa de vida baixa em locais mais pobres, a falta de sanitarismo básico em regiões periféricas e a precariedade da saúde e educação pública são problemas comuns vividos pelos cidadãos brasileiros, sendo que, todos esses fatos possuem relação direta com a falta de investimentos do sociais do Estado. Portando, conclui-se que um Estado que possui como prioridade a assistência social é de extrema importância para que haja uma melhoria geral na qualidade de vida dos Brasileiros. Uma vez que o Ministério da Educação pode elaborar projetos que visam manter as crianças em escolas e melhorar o ensino público. O Ministério da Saúde deve manter em dia a distribuição de medicamentos e aparelhos em hospitais públicos. O governo poderia manter projetos assistencialistas como o Bolsa Família, para que seja possível a retirada de uma parcela grande da população da miséria. Essas medidas contribuiriam para uma diminuição da desigualdade social e todas suas mazelas.