Segundo Aristóteles, filósofo grego que viveu no século IV a.C., a política tem como principal objetivo a busca pelo bem comum. Nesse contexto, é notório em alguns países como no Brasil, a adoção da política de bem-estar social, que visa amenizar as disparidades socioeconômicas existentes. O Brasil é classificado como uma das dez maiores economias do mundo e, paradoxalmente, é o quarto país mais desigual, segundo dados da ONU. Apesar de o Artigo VI da Constituição garantir direitos como saúde, educação, alimentação e moradia, percebe-se que existem muitos cidadãos em situação precária e/ou miserável em diversas regiões. Além disso, sabe-se que poucos são os investimentos do governo nas escolas públicas brasileiras, o que dificulta o aprendizado de indivíduos carentes que desejam ingressar nas universidades. Como consequência disso, é crescente o índice de evasão escolar e a formação de indivíduos marginalizados. Por outro lado, o governo federal tem criado políticas para atender a essa parcela da população excluída. Programas como o Bolsa Família que beneficia com uma renda mensal famílias em extrema pobreza e bolsas de estudo como o ProUni já geraram efeitos positivos no Brasil. Segundo pesquisas do IBGE, em dez anos de Bolsa Família, por exemplo, houve um aumento da renda de milhões de famílias e uma diminuição da fome no país. Entretanto, não se pode negar que essas políticas são paliativas e portanto, é preciso desenvolver medidas para que esses indivíduos de baixa renda possam futuramente se auto sustentarem. Dessa forma, para que o Brasil deixe de ser um país com elevados contrastes socioeconômicos, cabe ao governo a criação de empregos de qualidade e espalhar nas diversas cidades o PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) para incentivar a formação profissional dos indivíduos. É necessário também, que o Estado promova um investimento nas escolas públicas para diminuir a evasão escolar e assim, garantir um futuro digno de todos.