Já no processo de descobrimento do Brasil, há o encontro de pluralidades: portugueses e indígenas. Dessa forma, é consequência disso a diversidade existente no país. Assim, o incentivo à educação, sobretudo, histórica é um dos meios de gerar tolerância e conscientização. Para Durkeim, o indivíduo só pode agir na medida em que aprende a conhecer o contexto no qual está inserido. Portanto, é imprescindível o conhecimento da formação cultural do Brasil. Um Estado que desde sua origem teve como fundamento a pluralidade de povos. Tal fato, consequência de acontecimentos tristes, como o tráfico negreiro, assim como de fatos bons, como o incentivo às imigrações de europeus, ainda no Império. Dessa forma, trouxeram não só pessoas mas também toda uma bagagem cultural que foi sendo integrada ao cenário em que viviam. Diante disso, pode-se afirmar que a identidade nacional assemelha-se a um quebra-cabeça. Sendo este, formado por peças miscigenadas, cosmopolita, que juntas formam o que se chama de Nação. Vale ressaltar também, que o sentido de Nação não se limita a apenas o território físico, mas engloba aspectos socioculturais. Assim sendo, baseado na frase na escritora norte-americana Hellen Keller que o resultado da educação é a tolerância, o Ministério da Educação juntamente a escolas públicas e privadas poderiam organizar jornadas culturais focando nas características de formação e importância dos diversos atores nesse processo. Tal evento serviria para aproximar a população, promover conhecimento e, por conseguinte, gerar tolerância.