Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 11/07/2017

Viver em sociedade é preceito básico para sobrevivência de qualquer ser humano. Cada indivíduo possui suas crenças, costumes e particularidades que o torna único perante os demais e conforme avança a sociedade também aumentam as diferenças. Em contrapartida, no cenário atual, a intolerância é um problema crescente e alarmante. O Brasil é um pais com pluralidade étnica e cultural enorme e uma história riquíssima. Desde a colonização coexistem aqui inúmeras práticas culturais contrastantes, e com a vinda incentivada de imigrantes em busca de trabalho, aqui se estabeleceram ainda mais novos costumes que permanecem até hoje, não só em bairros tipicamente de certa nacionalidade, mas na identidade do povo brasileiro. Entretanto, apesar da riqueza e carga histórico-cultural, as ideologias etnocentristas ainda possuem força em pleno século XXI. Logo, uma sociedade outrora escravocrata e hoje formada por homens livres, lida com o grande problema do racismo, não apenas com o negro, mas também com o descendente de imigrante ou com qualquer um que possua características diferentes do padrão europeu de beleza. Por conseguinte, termos simples como “negro” e “amarelo” adquirem tom pejorativo quando usado pela classe dominante para designar-se aos dominados. De fato, opressões consideradas usuais e sem valor são constantes e não são um problema fácil de ser sanado, deve ser tratado com seriedade e empenho. “O resultado mais sublime da educação é a tolerância” a frase de Helen Keller, escritora e ativista social estadunidense, reflete na responsabilidade do Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação de promover o ensino de respeito à diversidade desde a escola primária, onde o programa progrediria crescendo de assuntos simples para o infantil até os mais tabus no ensino médio e superior, pois a obrigatoriedade de instrução serve como uma porta aberta para o exercício da alteridade cada vez mais constantemente. Ademais, tornar crismes de ódio e intolerância inafiançáveis, com penas longas e promover campanhas conscientização que incentivem a denúncia, oferecendo sempre proteção para a vítima, é uma solução de curto prazo para que haja a diminuição da quantidade atos de discriminação vistos diariamente.