Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 11/07/2017

Em 1500, com a chegada dos portugueses à costa brasileira, a diversidade ampliou-se, sobretudo, com a inserção dos povos do continente africano que foram trazidos para trabalharem como escravos. Atualmente, comunidades alemãs, israelenses, indígenas, africanas e diversas outras vivem no Brasil. Entretanto, ao contrário de trazer um sentimento de união e igualdade, esta pluralidade causou sentimentos egocêntricos, onde um indivíduo se coloca em posição superior ao outro, ainda mais quando o próximo tem qualquer relação com a escravidão. Sendo assim, observamos que a intolerância está pautada em um preconceito geral causado pela ignorância e também na falta de empatia. Infelizmente, podemos constatar que existe uma necessidade de se quebrar alguns estigmas antigos que foram gerados por uma sociedade patriarcal tradicional. Estes, giram em torno de preconceitos onde a opção sexual e o gênero alheio é desvalorizado e oprimido, onde o senso comum se torna regra absoluta a ponto de condenar as crenças do próximo e que ainda enxerga o branco estando numa posição superior a qualquer outra raça. O mesmo só poderá ser extinto, através da educação da sociedade em geral, onde, o entendimento de que a raça, o gênero, a sexualidade e a religião não nos torna melhores que outrem. Afinal, somos frutos da mistura de muitas culturas que foram abraçadas por nosso país. Ademais, é de extrema importância a aplicação da empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do próximo e tentar imaginar o que este está sentindo. Entendermos que a existência do preconceito, da forma que for, é um ponto negativo para sociedade, pois, trás consequências radicais como o alto número de suicídios devido a falta de aceitação dos pais de homossexuais ou transexuais, o alto índice de agressão e assassinato dos mesmos, ataque religiosos e agressões de pessoas adeptas a religiões diferentes do catolicismo e cristianismo, que são as religiões mais comuns no Brasil e outros crimes de ódio que são veiculados diariamente pelos jornais, sejam eles televisivos ou não. Tornando o mundo mais difícil e sofrido a quem nasceu ou aderiu a determinadas características que fogem ao padrão julgado ideal por esta sociedade patriarcal tradicional. Fica evidente, portanto, que o caminho árduo da educação precisa ser percorrido, pois, como disse a escritora e ativista americana Helen Keller “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”.  Logo, uma ação conjunta do Ministério da Educação apoiada pela Receita Federal e a população, com objetivo de aumentar a sapiência da sociedade, se torna essencial para construção da empatia. Esta, deve realizar mudanças estruturais na sociedade, através da implementação de um ensino de qualidade e palestras abertas aos cidadãos sobre a história do Brasil, com finalidade de mostrar nossas origens e semelhanças, sobre Direitos Humanos e sua importância e sobre a Constituição Brasileira.