Desde a formação do território brasileiro, as diferenças -sejam de origens étnicas, culturais ou religiosas- sempre estiveram presentes no cotidiano do povo. Apesar disso, vivemos em um Brasil em que há elevados índices de intolerância e desrespeito a pluralidade. Dessa forma, tornam-se necessárias medidas que amenizem esse índices, a fim de tornar a sociedade brasileira mais consciente e tolerante. Segundo a lei 7716/89 do código penal, o ato de incitar ou induzir qualquer tipo de discriminação é considerado crime e deve ser punido. Entretanto, segundo uma pesquisa do Comunica Que Muda, 97,6% da discriminação virtual é de origem racista. Nesse cenário, pode-se perceber que a impunidade é um dos principais fatores que fazem com que existam crimes como esses em pleno século XXI. A sociedade brasileira é "esquizofrênica" a partir do momento em que, no auge da contemporaneidade, não entende o significado dos direitos humanos. Em suma, uma sociedade que carece de empatia, ética e respeito sofre, ainda que posteriormente, consequências drásticas. Segundo Jean Paul Sartre, a educação das crianças é primordial pra que não seja necessário castigar os homens. E por essa razão, devemos entender e respeitar a sociedade como um organismo plural. Portanto, medidas são necessárias combatermos a intolerância no Brasil. O Estado em parceria com MEC deve instituir na matriz curricular das escolas brasileiras uma matéria ministrada por antropólogos e sociólogos com o objetivo de maximizar o conhecimento das crianças dos seus direitos e deveres como cidadão e mostrar a importância da ética e do respeito para promovermos uma sociedade, ainda que futuramente, menos intolerante.