Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 07/07/2017

Períodos históricos como o do imperialismo, a escravidão dos índios e africanos, assim como o movimento nazista, remetem a ideias de superioridade racial que oprimiram muitas pessoas. Ainda hoje essa visão inadmissível perturba muitos brasileiros, que apesar de estarem em um país fruto de miscigenação, sofrem com o preconceito. Nessa perspectiva, vale abordar um pouco sobre as principais formas de intolerância no Brasil. Assim como no filme estadunidense “Orações para Bobby”, onde o personagem principal é homossexual e sua mãe o vê como um doente que será curado com suas preces, fora das telas de cinema isso também é uma realidade e que vai além apenas do ambiente familiar. A homofobia ainda é uma das principais formas de discriminação sofrida por brasileiros e que, infelizmente, é claramente vista na sociedade, onde a vítima carrega ofensas, exclusões e no pior caso, é agredida fisicamente. A orientação sexual alheia ainda incomoda e é difícil de ser aceita por muitos. Além disso, observando casos como o que ocorreu com a jornalista da rede Globo, Maria Júlia Coutinho, que foi duramente atacada nas redes sócias por ser negra, pode-se imaginar quantos anônimos também sofrem com o racismo pelo país. O Brasil conta com vários fenótipos distintos para o caráter cor de pele e mesmo assim existem pessoas ignorantes que excluem, falam mal, agridem e até classificam como marginais àqueles que possuem uma descendência indígena e africana. Outra forma marcante de intolerância é o machismo, onde o sexo feminino é tido como frágil, inferior e deve submissão ao masculino. Problema grave e implantado na sociedade a séculos, que alimenta uma desvalorização e preconceito contra as mulheres, que acabam sofrendo agressões, assédios, sendo privadas de muitos dos seus direitos e carregam isso tudo como uma como consequências por ter nascido assim. Fica claro, portanto, alguns dos problemas enfrentados por brasileiros decorrentes das diversidades que possuem. Para coibir esses fatos, é fundamental que se formule dentro do Plano Nacional de Educação (PNE) pautas voltadas a inclusão e respeito e que sejam ensinadas e também cobradas no ambiente escolar. Ademais, é papel do governo federal lançar punições mais severas aos agressores, como multas mais elevadas, indenizações e prisão, para evitar novos casos e também estimular a denuncia por parte das vítimas, as quais quase nunca encontram o apoio necessário.