Um país privilegiado não somente por suas belezas naturais, o Brasil apresenta, também, gigantesca diversidade étnica. No entanto, a partir do momento em que essa pluralidade cultural desvia-se dos aspectos positivos e começa a ser motivo de intolerância, é necessário que se pense novos caminhos a serem seguidos por nossa sociedade a fim de combater qualquer tipo de discriminação. Assim como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse ínterim, percebe-se como as vias de ensino têm deixado a desejar em nosso país, pois o preconceito seja ele racial, religioso, de gênero ou de qualquer outra forma, é movido sempre por ignorância e pela falta de ensinamentos adequados. Nota-se então, a importância de uma conscientização social e do fundamental papel exercido pela família de educar e pregar o respeito a todos. Nesse contexto, um episódio repercutido na mídia nacional em que uma garota de 11 anos foi apedrejada ao sair de um terreiro de candomblé no Rio de Janeiro, evidencia como a intolerância ainda persiste no Brasil. Corrobora a isso, quando líderes religiosos e figuras públicas instigam pessoas a ações como a citada por meio de discursos de ódio. Faz-se necessário, portanto, medidas que combatam qualquer tipo de intolerância em nosso país. Dessa forma, cabe ao estado por meio do poder legislativo e das forças de segurança,respectivamente, elaborar e aplicar leis cada vez mais severas de maneira que qualquer forma de preconceito seja crime hediondo e inafiançável. Ademais, a mídia como elemento persuasivo deve difundir mensagens e publicidades através da internet, rádios, revistas e televisão, que promova reflexão a respeito da igualdade entre todos. Por último, encontra-se na educação o principal meio de combate à intolerância, sendo o papel de pais e professores enraizarem princípios de paz e tolerância nos ensinamentos às crianças e adolescentes.