Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 04/07/2017

Historicamente, o Modernismo foi um movimento artístico da primeira metade do século XXI, que ressaltava as disparidades brasileiras, em diferentes aspectos, como o quadro da pintora Tarsila do Amaral, Os Operários, que retrata a diversidade cultural de um povo oprimido pelas elites. No que tange a pluralidade do Brasil, o racismo ainda é uma intolerância predominante em um país miscigenado, e a exclusão social se intensifica de acordo com a classe social. Segundo o escritor Mário de Andrade, o passado é lição para se meditar, não para ser reproduzido. Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira, decerto, ainda apresenta pensamentos arcaicos, pois o racismo está essencialmente ligado ao ambiente intrafamiliar, na qual as crianças que vivem nesse meio acabam reproduzindo a intolerância, tornando-se adultos preconceituosos. Desse modo, a ideia de superioridade dos considerados brancos, perpetua até os dias atuais, que acreditam que os negros não são capazes intelectualmente de exercerem profissões de altos níveis. Eventualmente, escolas consideradas de alto padrão social, ainda se veem poucos negros devido à divisão socioeconômica no Brasil, tornando-se perceptível, o porquê do menino afrodescendente morador de comunidade optar pelo tráfico, já que não é oferecido oportunidades de trabalho devido ao racismo exacerbado. Outrossim, o combate as díspares formas de intolerância, faz-se relevante ressaltar o preconceito nas classes sociais. Conforme o passado histórico brasileiro, os afrodescendentes, ainda sofrem com as desigualdades salariais de acordo com o site G1, relatando que os trabalhadores negros recebem em média 36,1% a menos que o de um não negro, independente da região em que mora ou da escolaridade. Assim, a exclusão intensifica-se, e diante desse fato, é observado que as empregadas domésticas, em sua maioria, são afrodescendentes com baixo nível de erudição, que devido a origem escravista, em que essa prática tornou-se comum, não recebem apoio para melhorarem suas condições de vida. Entende-se, portanto, que a pluralidade brasileira existe, no entanto, ainda é difícil a assimilação, ocasionando na intolerância. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Cultura, em parceria com o Ministério da Educação, deve agir nas escolas públicas do país, promovendo palestras sobre inclusão social junto aos professores, e materiais didáticos que enfatizem o combate a qualquer preconceito. Ademais, cabem as emissoras de televisão produzir comerciais valorizando a diversidade brasileira em horário nobre, com o fito de alertar aos cidadãos sobre as consequências inescrupulosas do racismo na vida das pessoas. Posto isso, é fundamental que ONGs, como o Afroreggae, por meio das redes sociais, relatem a realidade da intolerância e exclusão, para que seus ideias inclusivos se disseminem e ganhem apoio. Só assim, o passado se tornará lição e o Brasil será mais plural.