Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 03/07/2017

A diversidade cultural brasileira surge no século XVI, com à chegada de escravos africanos e colonizadores europeus, convivendo com indígenas em um viés violento e etnocêntrico praticado pelos homens brancos. Logo, no mesmo momento que emerge a pluralidade de ideais e culturas, a intolerância também se manifesta. Assim, o Brasil tem um cenário desafiador, com um vasto campo de opiniões, culturas, escolhas distintas e pessoas que não aceitam opiniões díspares. De acordo com Paulo Freire, em Política e Educação, o intolerante é autoritário e messiânico, além de não contribuir em nada no desenvolvimento da sociedade. Isto é, o individualismo e o etnocentrismo não fornecem amparo ao bem estar social. Segundo Machado de Assis, o Brasil é dividido em Real e Oficial, o Real é aquele onde há intolerância, injúria racial, preconceito em amplo aspecto, já o país Oficial, é burlesco e vendado aos problemas sociais. Sob essa conjuntura, a formação do país nos moldes atuais é fruto do pensamento retrógrado e persistente junto à falta de impunidade. Ainda, vale ressaltar que por meio do pensamento Marxista, o cidadão apenas obteve melhorias com as lutas sociais, como por exemplo, Movimento Zumbi, Conjuração Baiana, que é de caráter popular, reivindicando direitos pluralistas. Entretanto, é inegável dizer que a população vive em situação de calamidade, impossibilitada de expressar vontades próprias. Depreende-se, portanto, que é necessário aplicar medidas imediatas. Assim, O Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação precisa incluir no currículo do Ensino Fundamental e Médio, minicursos com caráter social, explicando práticas distintas e princípios indispensáveis para o respeito mútuo entre os cidadãos. Além disso, faz-se necessário a denúncia dos indivíduos que praticam quaisquer tipo de agressão às delegacias civis, resguardando o direito garantido na Carta Magna, de liberdade de expressão.