O Brasil foi descoberto por portugueses, que escravizaram índios e africanos. Com a abolição da escravatura, começou uma política de trazer imigrantes para o país. Ainda hoje o Brasil recebe imigrantes como, venezuelanos. Assim se caracteriza como um país receptivo que a cada dia se torna mais diverso, uma de suas principais características. Porém o povo brasileiro, ainda hoje, tem problemas ligados ao preconceito, intolerância e uma tendência atual de imposição de ideias, através, principalmente, de redes sociais. A intolerância com relação às discussões, como política, é um dos motivos que impedem o crescimento do país, pois a imposição de opiniões, não ilustra a atual democracia e sim marcas do passado ditatorial, levando a população a brigas que não levam a uma conclusão amigável, mas à discursos de ódio que geram maior afastamento das pessoas. A questão da apropriação cultural, por exemplo, em que houve o uso de um lenço próprio da cultura afro, por uma branca, gerou no Brasil, o discurso favorável ao uso e o contra. E estes dois lados, não chegaram à um consenso, mas ilustraram a intolerância brasileira entre os grupos criados pela própria. A criação de grupos se relaciona ao preconceito, pois ao dividir a sociedade, a pessoa precisa de um referencial. A sociologia utilizou tais conceitos em seu início, relacionados ao eurocentrismo, caracterizado por colocar a cultura europeia como superior, e ao darwinismo social, que utilizou de um termo científico, dando juízo de valor, para menosprezar a cultura de outrem. Observa-se a força de tais conceitos até hoje, pois eles caíram no senso-comum e estão no subconsciente de parte da população brasileira. Dessa forma, apesar da população brasileira ser miscigenada, ainda coloca certas características melhores que outras, devido ao senso-comum. Assim, é necessário acabar com essa cultura excludente e para isso o Ministério da Educação deve montar um projeto, para o estudante brasileiro ter contato com as diversas culturas que compõem o país, através de investimentos advindos de parte dos impostos de multinacionais e o estímulo de discussões nas escolas, através de projetos propostos pelos professores em conjunto com as escolas, para que os estudantes possam discutir e chegar numa solução, para o crescimento da nação.