É consenso que a discriminação contra minorias em geral no Brasil é um problema e não deve ser encarado como crônico na sociedade, visto que, assim, isentaria-se os governantes a sociedade da responsabilidade de resolvê-lo. Nesse contexto há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a internet como ferramenta acessível aos intolerantes para manisfestarem-se e o aumento de discursos de ódio sobre racismo,religião, homofobia, aparência e política no dia a dia dos cidadãos em geral. Em primeiro análise, cabe ressaltar que a discriminação está presente na sociedade desde a antiguidade,como por exemplo, na Grécia Antiga, em que metecos, escravos e mulheres eram excluídos do direito de exercer a cidadania, comprovando, dessa forma, a intolerância sob alguns grupos. Embora, esses grupos tenha-se adquirido direitos e cidadania com passar dos anos, a discriminação é um legado deste passado e, hoje, com uso da internet faz com que pessoas preconceituosas sinta-se mais confortável em reproduzir o preconceito já existente, em virtude da possibilidade do anonimato nas redes sociais. Diante disso, é indispensável a criação de uma ferramente virtual para fiscalizar e denunciar autores desses tipos de comentários, sobretudo na internet. Em segundo lugar, nota-se o aumento de atitudes ofensivas de uma cultura em detrimento da outra. Uma prova disso está em manifestações gerais de caráter discriminatório, afirmando,assim, a dificuldade de alguns brasileiros em aceitar que toda a nação é fruto de uma miscigenação e por isso ser diferentes entre si não é uma exceção e sim uma regra. Dessa forma, vê-se a necessidade de uma conscientização na sociedade, mostrando-as que tolerar o próximo significa aceitar as diferenças e não, necessariamente, concorda com elas. Em decorrência disso, cabe ao governo, especificamente ao poder Legislativo a criação de leis mais severas para crimes de caráter discriminatório,preconceituoso real e virtual para atenuar a problemática. Ademais, é indispensável a sociedade em parcerias com ONG's fiscalizar e denunciar quaisquer ações que venham feri-lhes direitos fundamentais, como honra e imagem. E por fim, porém não menos importante a conscientização das pessoas por meio de campanhas publicitárias incentivando o respeito mutuo entre todos, independente de diferenças físicas e ideológicas.