Título da redação:

O Sonho Da Igualdade

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 10/07/2017

O Sonho Da Igualdade "...E assim começou o início de uma nova raça; uma raça dentro da humanidade; uma raça sem preconceitos." Neste fragmento da música "Born This Way", da cantora e ativista Lady Gaga, é expressada uma nova sociedade: respeitosa e mais tolerante, porém utópica. Onde a empatia e o amor seriam fatores primordiais para o desenvolvimento de uma nação. Enquanto na realidade brasileira se dá continuidade em pré-conceitos estabelecidos, desde a cor a orientação sexual dos cidadãos. Essa atmosfera leva invariavelmente a um sentimento de vergonha e impunidade. A qual Pierre Bourdier, determinou como "Violência Simbólica", sendo de cunho psicológico e até físico. Em suma, advindos da naturalização ao preconceito e a falta de diálogo em casa e na escola, assim motivaram o nazismo, KKK (Klux Klux Klan), machismo e homofobia. Logo, observa-se a incapacidade e falta de laicidade de uma sociedade falsamente denominada "democrática" ou "igualitária"... mera ilusão, visto que, a realidade, é outrem. Por sua vez, dados obtidos pela "Comunica Que Muda"em 2017, mostrou distintas formas de intolerância: 97% racista, 97% política, 94% homofóbica, 89% religiosa e 85% xenofóbica... ratificadas em redes sociais. Além disso, mostra-se o preconceito velado em hemocentros, que dispensam mais de 18 milhões de sangue por serem da classe gay (SUPERINTERESSANTE). Ora, como em pleno século 21 ver-se descaradamente desrespeito às diferenças e diversidades? Claro, a ignorância humana. Ademais, casos verídicos estão vigentes na cultura de ódio, como: No ano 2016, um tiroteio na boate LGBT, Pusle, em Orlando-USA, matara 49 indivíduos. E ainda em 2017, a morte a pauladas e tiros da travesti, Dandara dos Santos, em Fortaleza (sendo o Brasil, o país mais homicida de transexuais e travestis em todo o mundo)- BBC Brasil. Dessa forma, é notória a necessidade de políticas públicas de inclusão e respeito às minorias do corpo biológico. Além da medida supracitada, é oportuno elencar mais duas intervenções. A primeira, que o Ministério da educação implemente palestras, cartilhas e campanhas socioculturais nas escolas, ministradas por sociólogos e antropólogos a quais abordem as diferenças e as classes sociais como naturais. Em segundo, que a família retome o diálogo com seus jovens e que possam transpassar o respeito e empatia ao outro, dado que, o sonho de igualdade, só cresce no terreno do respeito pelas diferenças (Augusto Cury).