Título da redação:

O preço da tolerância

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 10/09/2017

Para falarmos de intolerância é interessante que tenhamos a história como base para não repetirmos os erros do passado. O nazismo alemão, por exemplo, foi caracterizado por um genocídio a diferentes grupos da sociedade, principalmente judeus, provocado por um preconceito social, étnico, racial e religioso e propagado no país por Adolf Hitler. Os discursos de ódio presentes na Alemanha nazista, e vigentes até hoje, precisam ser combatidos na busca pelo respeito às pluralidades. Um dos grandes problemas no combate a intolerância são os discursos de ódio nas redes sociais. A possibilidade do anonimato e a dificuldade de punir o intolerantes, fazem da internet um importante meio de propagação do preconceito. É evidente que a Constituição Federal possui punições para quem pratica a discriminação virtual, porém precisamos de medidas que ajudem, efetivamente, a conter o ódio. Em virtude dessa aversão, o respeito às diferenças é um importante passo na busca pelo fim da discriminação. Segundo Voltaire em sua obra "Tratado sobre a tolerância", as relações humanas devem ser baseadas na convivência pacífica entre indivíduos de diferentes interesses. Sendo assim, não pode haver uma imposição de culturas, nem a depreciação de costumes de um determinado povo, e sim a miscigenação entre diferentes saberes. Portanto, devido a necessidade de uma mudança no cenário brasileiro em relação ao respeito às pluralidades, o Ministério da Cultura deve incentivar e ajudar os governos estaduais a criarem mais espaços que promovam a miscigenação de culturas. Além disso, o Governo Federal, em parcerias com as grandes redes sociais, deveria criar programas de computador que não só tirassem discursos e comentários de ódio de circulação, mas também pudessem identificar os responsáveis por estes a fim de não propagar a intolerância. Por fim, a mídia teria o papel de condenar a discriminação a partir da denúncia social das consequências dessas práticas, podendo ser inseridas em seus programas como jornais, novelas e reportagens.