Título da redação:

Intolerância não é engraçado.

Tema de redação: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 10/08/2017

Com o rápido desenvolvimento tecnológico de aparelhos que conectam cada vez mais as pessoas e o surgimento de novas redes sociais, a população do país passou a ter uma maior inteiração entre si. Porém, isso foi motivo de inúmeras intolerâncias entre indivíduos com costumes, religiões e até mesmo opiniões políticas diferentes , desencadeando uma série de comentários maldosos e ofensivos entre os usuários de tais mídias. Em primeiro lugar, é importante frisar que tecnologias assim, tem como objetivo levar o conhecimento da pluralidade de culturas, etnias, religiões, costumes, presentes no planeta Terra a um maior número de pessoas, afim de disseminar os diferentes aspectos culturais e incentivar a interação entre esses povos. No entanto, os indivíduos aproveitam dessas diferenças para criar conteúdos racistas e xenofóbicos na internet, se aproveitando da vulnerabilidade de algumas pessoas por terem sua cultura menos disseminada, e assim acabam por provocar tal prática criminosa e extremamente ofensiva em troca de "likes" e "seguidores". Segundo um estudo online realizado pela plataforma “Comunica que muda” os principais preconceitos nas redes sociais, estando em primeiro lugar com 97,6% o racismo e em último com 84,8% o a xenofobia. Contudo, é importante que quando as pessoas identificarem que uma publicação possui alguma intolerância, seja ela racista, étnica, religiosa, política entre outras, procurar denunciar ou até mesmo comentar de maneira a não incentivar aquela prática. Pois, as pessoas muitas das vezes acabam por difundirem ideias e pensamentos hipócritas e intolerantes, que apesar delas acharem, não é engraçado para as pessoas que esses comentários são direcionados. Portanto, é importante desde de bem cedo implantar a pluralidade na sociedade, para isso é importante a ajuda do MEC, na construção de metodologias pedagógicas que introduzam as diferenças culturais na educação das crianças, isso pode ser feito através de ensino da capoeira, danças, culinária regional, teatro. Também é preciso que o Estado participe com propagandas afim de incentivar os jovens sobre as práticas de intolerância nas redes sócias e promover campanhas com o intuito de gerar debates sobres o tema para conscientizar os mesmos. Logo, tais práticas serão de notória ajuda para caminharmos para um país bem menos intolerante.