Ao decorrer da história brasileira nota-se uma vasta miscigenação cultural de vários povos, assim compondo uma abastada pluralidade nacional. No entanto, manifestações preconceituosas, como o subjulgamento racial do negro, tomaram grande expressividade no Brasil, dessa forma, alertando para a necessidade de reformular essa postura social. Nesse contexto, as intolerâncias etno-religiosas e sociais são as mazelas a serem combatidas. Tendo em vista que a Carta Magda da nação defende os direitos à igualdade, liberdade e a preservação das diversidades, estas condições estão sendo negadas às minorias oprimidas, pois na prática a população vem praticando distintos atos de desrespeito às diversidades sejam por meio de ofensas, depredação de patrimônio ou violência física. Diante disso, o sociólogo Émile Durkheim diria ser uma característica situação de anomia social, porquanto a comunidade perde, demasiadamente, a sua boa convivência. Essa realidade é corroborada pela mentalidade preconceituosa da população que difunde sentimentos de injúria aos que se apresentam divergentes, assim, perpetuando a intolerância no país. Além disso, as brandas leis para o seu combate, juntamente a lenta aplicação de punições judiciais, intensificam ainda mais a problemática. Sendo assim, é dever do Estado promulgar leis mais rígidas para casos de violação ao respeito das pluralidades, e também criar órgãos jurídicos e ouvidorias públicas especializadas para estas ocorrências, a fim de garantir cada vez mais a isonomia, coibindo a discriminação. Ademais, as instituições de ensino em parceria com a mídia devem incentivar, através de palestras e propagandas nos veículos de comunicação em massa, a importância da tolerância e valorização às diferenças individuais, assim, revertendo esse cenário caótico.