Título da redação:

Dignidade para todos

Proposta: Pluralidade e (in) tolerância no Brasil

Redação enviada em 12/10/2017

Na sociedade moderna, com o crescente desenvolvimento da tecnologia em conjunto com a facilidade de acesso aos meios de comunicação, ocorre um maior dinamismo na exposição de ideologias que por muitas vezes, ferem aos princípios dos direitos humanos. Essa situação propicia o crescimento da intolerância seja ela racista, homofóbica, xenofóbica, entre outras gerando um desafio para o governo e sociedade civil em combater essa crescente situação por meio da redução da desigualdade e de um processo educacional que valorize e incentive o respeito a diversidade. Desde o início da civilização a intolerância está presente na formação das sociedades para os Gregos, Romanos e posteriormente a outros povos conquistadores buscando expandir seu domínio e poder conquistavam territórios de povos considerados bárbaros, denominados aqueles que não falavam a mesma língua, não eram da mesma raça ou mesma civilização. No processo de colonização do Brasil, os portugueses impuseram aos índios os seus costumes posteriormente aos negros trazidos da África, gerando com isso uma multiculturalidade. No Brasil Colônia e Império, ocorreram inúmeros movimentos gerados por diferenças econômicas e sociais impostas as minorias e grupos que eram explorados pela classe detentora do poder. Alarmados com o aumento do preconceito e intolerância mundial, a ONU em 1948, publicou a carta com a declaração universal dos direitos humanos onde traz os princípios fundamentais das relações humanas. Em 1988 no Brasil, entrou em vigor a constituição chamada cidadã que tem entre seus princípios básicos promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Conforme Zigmunt Bauman "o maior mau da humanidade moderna é o individualismo". Nesse sentido a educação é a primeira etapa para ensinar os indivíduos quanto aos seus direitos e suas liberdades respeitando a pluralidade das identidades e dos comportamentos de cada um. A educação deve promover metodologias de tolerância voltados para as fontes culturais, sociais , econômicas, politicas e religiosas que geram intolerância e que são causas da violência e exclusão. Nela é possível uma maior articulação dos ensinamentos criando uma perspectiva mais crítica e questionadora fazendo com que se tenha um desejo em proteger e incentivar a liberdade do outro. Portanto, medidas são necessárias para atenuar essa problemática. É imprescindível que o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Justiça e Ministério da Ciência e Tecnologia criem mecanismos de controle nos ambientes virtuais, onde palavras-chave possam ser rastreadas e ligadas ao computador de quem as proferiu, gerando uma punição via ordem judicial. Também o Governo Federal em conjunto com o MEC (Ministério da Educação e Cultura) deverá divulgar experiências bem sucedidas de tolerância e convivência entre alunos de diferentes classes, secretarias de educação estaduais e municipais em conjunto com círculo de pais e mestres realizarem encontros, palestras e seminários afim de conscientizar o pluralismo cultural formando cidadãos solidários e responsáveis, capazes de apreciar os valores da liberdade e da dignidade do ser humano.