O quinto maior país em extensão territorial no mundo, o Brasil é conhecido por sua vasta diversidade de culturas, crenças, culinárias e costumes. Porém, devido a falta de conhecimento de parcela da população sobre a formação história brasileira, alguns grupos considerados diferentes acabam sendo marginalizados e discriminados por individuos intolerantes. No país, segundo pesquisa realizada pela plataforma digital “Comunica que muda”, o racismo figura como tópico de maior percentual de menções negativas na internet, 97,6%. Comentários estes que são elaborados por usuários que desconhecem o papel do negro na história brasileira. Ainda que a escravidão seja uma página triste, o papel do negro no período colonial e imperial, até o início da República, é fundamental. O transporte, através dos navios negreiros, trouxe para o continente americano diversas características, tendo como principais expoentes as religiões candomblé e umbanda. No mesmo estudo, a xenofobia consta com uma das menores porcentagens dos dados contabilizados, 84,8%. Todavia, com um perigoso potencial de crescimento. Se na Europa, os países estão com fronteiras abarrotadas de imigrantes, no Brasil, a situação é menos caótica. Na capital de Roraíma, Boa Vista, venezuelanos vagam pelas ruas a procura de oportunidades. Em São Paulo, haitianos são acolhidos por insitituições religiosas. Contudo, são hostilizados, acusados de estarem ocupando vagas que estavam destinadas aos nativos. Logo, secretarias estaduais de educação, em parcerias com diretores e professores, podem incorporar na grade curricular escolar uma maior gama de conteúdos relacionados a cultura africana e a de outras nações, importantes para a criação da identidade brasileira, para que suas participações sejam esclarecidas e a intolerância diminua gradativamente. Além disso, é essencial também a criação de uma delegacia especializadas em crimes de injúria, por parte do Ministério da Justiça. Agilizando assim as investigações e endurecendo as penas dos agressores.